GERALDO VANDRÉ
Vandré na Alemanha em 1970 |
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Informação geral | |
Nome completo | Geraldo Pedrosa de Araújo Dias |
Nascimento | 12 de setembro de 1935 (81 anos) |
Origem | João Pessoa, Paraíba |
País | Brasil |
Gênero(s) | MPB e bossa nova |
Ocupação(ões) | Cantor e compositor |
Instrumento(s) | Violão |
Geraldo Vandré, nome artístico de Geraldo Pedrosa de Araújo Dias (João Pessoa, 12 de setembro de 1935) é um advogado, cantor, compositor, poeta e violonista brasileiro, um dos nomes mais célebres da música popular brasileira. Seu sobrenome é uma abreviatura do sobrenome do seu pai, o médico otorrino José Vandregíselo.
Biografia
Foi o primeiro filho do casal José Vandregíselo e Maria Martha Pedrosa Dias.
Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1951, tendo ingressado em 1957 na Universidade do Distrito Federal, pela qual se formou em 1961, quando esta passou a se chamar Universidade do Estado da Guanabara. Militante estudantil, participou do Centro Popular de Cultura da União Nacional dos Estudantes (UNE).
Conheceu Carlos Lyra, que se tornou seu parceiro em canções como "Quem Quiser Encontrar Amor" e "Aruanda", gravadas por Lyra e por Vandré. Gravou seu primeiro LP, "Geraldo Vandré", em 1964, com as músicas "Fica Mal com Deus" e "Menino das Laranjas", entre outras.
Em 1966, chegou à final do Festival de Música Popular Brasileira da TV Record com o sucesso Disparada (parceria com Théo de Barros), interpretado por Jair Rodrigues. A canção arrebatou o primeiro lugar ao lado de A Banda, de Chico Buarque.
Em 1968, participou do III Festival Internacional da Canção da TV Globo com Pra não Dizer que não Falei das Flores, também conhecida como "Caminhando". A composição se tornou um hino de resistência do movimento estudantil que fazia oposição à ditadura durante o governo militar, e foi censurada. O refrão "Vem, vamos embora / Que esperar não é saber / Quem sabe faz a hora, / Não espera acontecer" foi interpretado como uma chamada à luta armada contra os ditadores. No festival, a música ficou em segundo lugar, perdendo para Sabiá, de Chico Buarque e Tom Jobim. A música Sabiá foi vaiada pelo público presente no festival, que bradava exigindo que o prêmio viesse a ser da música de Geraldo Vandré.
Hoje, Geraldo Vandré reside no centro da cidade de São Paulo. Casado com Bianca Beatriz, sempre viaja para o Rio de Janeiro. Em 12 de setembro de 2010 (dia de seu aniversário de 75 anos), Vandré concedeu no Clube da Aeronáutica no Rio de Janeiro uma polêmica entrevista[2] ao jornalista Geneton Moraes Neto, na qual critica o cenário cultural brasileiro desde os anos 70 e afirma que seu afastamento da música popular não foi causado pela perseguição sofrida pela ditadura, mas sim pela falta de motivação para compor ao público brasileiro, vítima do processo de massificação cultural e histórica.
Veja a biografia de Geraldo Vandré na íntegra no link que segue:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Geraldo_Vandr%C3%A9
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http://www.tribunadainternet.com.br/uma-cancao-de-protesto-que-ficara-para-sempre/